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sábado, 21 de julho de 2012

Desafios da educação no século XXI

“Em toda a história da escolarização, nunca se exigiu tanto da escola e dos professores quanto nos últimos anos. Essa pressão é decorrente, em primeiro lugar, do desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação e, em segundo lugar, das rápidas transformações do processo de trabalho e de produção da cultura. A educação e o trabalho docente passaram então a ser considerados peças-chave na formação do novo profissional do mundo informatizado e globalizado.” (FREITAS, 2005).
                                   A qual dessas realidades pertencemos?
                                              É preciso refletir!
O mundo vem passando por mudanças constantes e velozes, trazendo desafios e fazendo com que muitos professores repensem suas práticas, pois a educação parece não conseguir acompanhar o ritmo acelerado desse mundo tecnológico e globalizado que fazemos parte.
Ao contrário de muitos professores, os alunos estão acompanhando e se apropriando desse novo contexto mundial. Segundo Wim Veen, em seu livro “Homo zappiens – Educando na era digital”, essa nova espécie de jovens está crescendo usando intensamente múltiplos meios tecnológicos, o que lhes permite o controle de informações, o uso de comunidades virtuais e reais, comunicarem-se em rede, e tudo dentro de suas necessidades.
Enquanto a escola caminha a passos lentos, com professores utilizando técnicas ultrapassadas, que não atraem o interesse de alunos que estão inseridos nesse mundo tecnológico e digital, realidade contrária a da escola. Segundo Fonseca e Alquéres (2009) o aluno é “digital” e a escola é “analógica”.
A escola não pode deixar de acompanhar essas mudanças, comprometendo-se com a educação e buscando entender as transformações que ocorrem, para que consiga desempenhar sua função e seu papel social, contando com professores empenhados em comandar mudanças para que contribuam no processo de ensino-aprendizagem.
O educador do século XXI, figura expressiva nesse contexto, deve contribuir para a formação de um indivíduo responsável, independente e cidadão, devendo estar atento à realidade atual, onde o aluno recebe informações a todo instante, devido às facilidades proporcionadas pelas novas tecnologias da informação e comunicação (GADOTTI, 2000).
Acredita-se que um dos grandes desafios da educação do século XXI é que esta esteja voltada para o desenvolvimento do aluno como um todo, sendo necessário equilibrar as políticas educativas e culturais, a formação dos professores, metodologias que busquem a apropriação do saber proporcionando ao aluno que este busque e compartilhe o conhecimento contribuindo assim para um mundo mais justo. Ao professor cabe aceitar a revolução nos meio de informação, mídia e tecnologia a que a sociedade vem passando e pensar, refletir e agir sobre a sua prática para aprender a aprender e aprender a ensinar nessa sociedade aprendente em que vivemos.

Você sabia? A área do MEC responsável por suprir as demandas de formação de professores é o Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), criado em 1997.

Pense nisso! A tecnologia por si só não muda as práticas existentes. É preciso cuidar para que as aulas não se restrinjam a recursos básicos, como buscas na internet e editor de texto. A máquina substitui o caderno e os livros, mas não altera o contexto pedagógico. Portanto, as grandes inovações no processo educativo ainda estão por vir.

Para que todo o potencial tenha chance de se desenvolver, é necessário preparar os professores para que possam ousar mais, sem perder o rumo dos objetivos educacionais, rever os conteúdos curriculares e inserir o uso das TIC nos projetos escolares. (Revista Nova Escola, junho/julho 2012).
"Os professores ideais são os que se fazem de pontes, que convidam os alunos a atravessarem, e depois, tendo facilitado a travessia, desmoronam-as com prazer, encorajando-os a criarem as suas próprias pontes." Nikos Kazantzakis